O deputado do PSD e vice-presidente da Assembleia da República, Guilherme Silva, disse esta quinta-feira ser a favor da realização de um congresso para discutir a situação do partido e onde se clarifiquem as posições de eventuais candidatos à liderança.
Em declarações à agência Lusa, o deputado eleito pela Madeira defendeu um congresso onde «se discuta tudo» e que só depois se escolha um líder para o partido.
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O ex-primeiro-ministro Santana Lopes revelou que já conseguiu reunir o número de assinaturas necessárias à convocação de um congresso extraordinário do PSD, que espera possa ter lugar «na primeira semana de Março».
Guilherme Silva referiu que «o sistema das directas, independentemente de se ser a favor ou contra, tem um inconveniente que toda a gente já detectou», que é o facto de o congresso «ser posterior à própria eleição» do líder.
«Há uma lógica de discussão do projecto» do vencedor que «empobrece o debate político interno», afirmou Guilherme Silva, defendendo que se deveria «conciliar» o debate feito no congresso com a eleição para a liderança do partido.
«O doutor Alberto João Jardim tem uma posição de realizar um congresso fechado», referiu o social-democrata, que diz preferir uma solução «intermédia»: um congresso com um debate fechado sobre a situação interna do partido, seguido de um debate sobre as propostas políticas do partido para Portugal.
«Não faz sentido fazer uma catarse de portas abertas», advogou.
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