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Presidente do Cartaxo é suspeito de corrupção

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Fonte ligada ao processo revela que autarca é suspeito do crime de corrupção

O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, cuja autarquia e residência foram alvo de buscas da Polícia Judiciária (PJ), está a ser investigado por suspeitas do crime de corrupção, disse à agência Lusa fonte ligada ao processo.

Presidente da Câmara do Cartaxo «interessado» em colaborar

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A mesma fonte confirmou que Paulo Caldas foi detido por posse ilegal de arma, mas que as diligências relacionam-se com suspeitas da prática do crime de corrupção.

Durante a tarde de hoje, o vice-presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Varanda, já tinha confirmado a realização hoje de buscas da PJ nos gabinetes e nas residências do presidente da autarquia e dos vereadores do mandato anterior.

Fonte ligada à família do autarca do PS disse à Lusa que Paulo Caldas já foi ouvido por um juiz e que já se encontra em casa.

Fontes próximas de Paulo Caldas explicaram à Lusa que a arma apreendida é uma arma de herança familiar, de calibre 6.35 e da qual não há documento que comprove a sua ia para o autarca.

Entretanto, o presidente da Câmara do Cartaxo manifestou-se hoje disponível para prestar «toda a colaboração» às autoridades na investigação em curso, dizendo-se o «principal interessado» na sua conclusão para esclarecer quaisquer suspeitas.

Numa nota enviada à Lusa pelo seu advogado, Rui Patrício, o autarca sublinha que as buscas - efectuadas pela Polícia Judiciária - «são meios legais de investigação» para «apurar se suspeitas que possam existir - e cujas fontes e causas podem ser as mais variadas - se confirmam ou não».

Paulo Caldas realça ainda que não deixará de exercer a sua defesa com tranquilidade e firmeza, «não aceitando que se façam a partir destas buscas quaisquer extrapolações ou se tirem quaisquer conclusões abusivas, precipitadas, levianas ou maldosas.»

O autarca diz ainda não querer prestar mais declarações públicas, «não só por respeito para com o processo e as autoridades de investigação (...) mas também para não alimentar o ruído excessivo sobre este assunto».

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