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BPN: «Histórias das arábias» em formato de «telenovela»

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Audição de Oliveira Costa foi o centro das atenções do jantar bloquista em Tomar

Francisco Louçã disse, esta terça-feira, durante o jantar do BE em Tomar, que Oliveira Costa contou «histórias das arábias» durante a sua audição no Parlamento. «Se somássemos todas as telenovelas, estariam resumidas na história do BPN», ironizou.

Para o líder bloquista, o ex-presidente do BPN «mostrou quem eles são e o que fazem»: «O delito económico e a criminalidade financeira instalaram-se como uma gangrena pelo país inteiro. E nós vamos aprendendo com o que se está a passar...»

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Referindo-se ainda a Dias Loureiro, Louçã recorreu ao sarcasmo para caracterizar o conselheiro de Estado: «É uma pessoa seríssima, está acima de qualquer suspeita.»

Também Miguel Portas já havia referido a opinião do BE. «A posição de Dias Loureiro não é mais sustentável. O Presidente da República não o pode afastar legalmente, mas pode e deve declarar publicamente que perdeu toda a confiança no seu conselheiro. Qualquer silêncio de Cavaco Silva neste momento é comprometedor», disse aos mais de cem bloquistas presentes. Um deles gritou: «Eles são amigos!». E o cabeça-de-lista respondeu a sorrir: «Se você o diz...»

Miguel Portas acrescentou que a posição do BE em relação a Dias Loureiro se aplica também a Vítor Constâncio: «Não tem condições políticas para continuar a ser responsável por uma supervisão que nunca existiu.»

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Mas Oliveira Costa foi mesmo o centro das atenções do jantar de campanha às europeias, com Miguel Portas a analisar a audição na comissão de inquérito com «um velho ditado popular»: «Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.»

José Sócrates também não se «safou» dos bloquistas. «Quando o primeiro-ministro diz que gostava de ser de esquerda e que faz tudo pelos pobres é bom que os pobres saibam que a Caixa Geral de Depósitos já gastou mais no BPN do que o Governo gastou para relançar a economia», apontou.

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