Miguel Portas nasceu a 1 de Maio de 1958 em Lisboa, licenciou-se em Economia pelo Instituto Superior de Economia de Lisboa e é jornalista de profissão, tendo colaborado com várias publicações, das quais se destaca o semanário Expresso.
Com apenas 15 anos, foi detido pela PIDE juntamente com outros 156 estudantes do ensino secundário. No mesmo ano, juntou-se à União dos Estudantes Comunistas, onde se juntavam os jovens do PCP e, apenas um ano depois, chegou à Comissão Central dessa organização.
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Só em 1989 saiu do PCP e fundou a Plataforma de Esquerda, que acabou dois anos depois. Segue-se a Política XXI, que, em 1999, esteve na origem do Bloco de Esquerda. Nesse mesmo ano, Miguel Portas foi logo cabeça-de-lista do novo partido às eleições europeias: teve 1,7 por cento dos votos e não chegou ao Parlamento Europeu.
Nas legislativas, também em 1999, concorreu como cabeça-de-lista pelo distrito do Porto e ficou a mil votos da eleição para a Assembleia da República. Dois anos depois, tentou a Câmara de Lisboa nas autárquicas e obteve 3,8 por cento dos votos.
Em Junho de 2004, o bloquista consegue finalmente a eleição como eurodeputado, com 5,1 por cento dos votos. No Parlamento Europeu, destacou-se como membro efectivo da Comissão de Cultura e da Comissão de Desenvolvimento.
Sem surpresas, Miguel Portas volta a ser o cabeça-de-lista do BE às europeias, numa altura em que as sondagens apontam para uma enorme crescida do partido, que poderá passar de um para quatro eurodeputados.
Durante a «pré-campanha», o dirigente bloquista tem centrado a sua intervenção nas críticas ao apoio socialista à reeleição de Durão Barroso na Comissão Europeia, como se pode ver por um dos cartazes do BE.
Miguel Portas escreve no seu blog e usa o Facebook. No seu «currículo» tem ainda alguns livros editados e uma série documental.
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