O deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo, enalteceu, esta quinta-feira, a afirmação do Ministério da Saúde de considerar «absolutamente inaceitável» a discriminação de doentes com sida, mas reforçou a necessidade de uma resposta mais rápida para estes casos.
O Ministério da Saúde (MS) considerou inadmissível qualquer tipo de tratamento discriminatório a portadores do HIV na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), na sequência de um requerimento do BE que relata o exemplo de um doente com sida alegadamente discriminado em instituições desta Rede.
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O MS garante que este caso não se verificou e sublinha que «tudo fará para apurar se situações de discriminação dessas ocorrem de facto».
Em declarações à agência Lusa, João Semedo admitiu que o BE recebeu dados que não estavam correctos: «Nós tivemos uma informação, que pelos vistos não se confirma, de que haviam sido contactadas entidades pertencentes à Rede de Cuidados Continuados».
O deputado do Bloco de Esquerda, tinha revelado publicamente, na passada segunda-feira, o caso de um seropositivo que teria dado entrada dia 16 num hospital público e só recebido alta a 23, considerando o tempo de internamento excessivo. No entanto, o partido já veio desmentir a informação.
De acordo com o MS, o doente em causa está, desde 23 de Fevereiro, integrado num lar adequado às suas necessidades.
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