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O líder parlamentar do PS defendeu esta quinta-feira que o seu partido só deverá ter uma posição institucional de apoio a um candidato presidencial depois das legislativas. «Dispersar atenções» para eleições que só decorrem em 2016 pode prejudicar os socialistas. «É um erro crasso»: as legislativas são primeiro, no outono de 2015.
«O direito à palavra é sagrado no PS. Agora, na minha opinião, o PS, enquanto tal, só deve apoiar uma candidatura presidencial depois das eleições legislativas»
O líder parlamentar do PS tem uma visão diferente quanto ao momento oportuno de encaixar as presidenciais no tabuleiro mediático:
«Na minha opinião, já que também tenho direito à palavra, neste momento, o fundamental é mudar este Governo, que está a desgraçar o país, e apresentar uma alternativa forte e consistente nas eleições legislativas. Tudo o que seja dispersar a atenção, é um erro político crasso. Mas é evidente que as pessoas têm o direito de cometer erros políticos crassos, todas elas sejam quem forem»
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Outros nomes que têm surgido recentemente, mas ainda como potenciais candidatos, são os de Sampaio da Nóvoa - a TVI sabe que será o candidato apoiado pelo PS - e de Paulo Portas, que diz estar «nem aí» para as presidenciais.
Também já se falou em António Guterres, que rejeitou. Também a socialista Maria de Belém escusou-se a comentar o seu nome, sugerido por Ana Gomes.
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Marcelo Rebelo de Sousa entende que Manuela Ferreira Leite preenche os requisitos. Ele próprio é um possível candidato a Belém.
Santana Lopes acha que encaixa no perfil, mas remeteu uma decisão para outubro.
No caso do PS, e perante os jornalistas, Ferro Rodrigues começou por vincar a sua defesa em relação ao caráter absoluto «do direito à livre expressão» dentro do seu partido, mas entende que a prioridade são as legislativas. E insistiu:
«Não faz qualquer sentido que, numa altura em que o PS se bate contra este Governo, contra estas políticas e apresenta novas alternativas, estar a dispersar-se sobre quem cada militante socialista gostaria de ver ocupar o Palácio de Belém a partir de fevereiro de 2016. Acho que não é o momento para isso - e é um péssimo serviço»
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