Esta sexta-feira, último dia de campanha, Nuno Melo dedicou o discurso, feito durante um almoço com empresários na sede da AEP (Associação Empresarial de Portugal), aos ataques à esquerda. «Hoje vi o novo cartaz do PS que dizia que: "O PS combate a crise, o outros combatem o PS". Só por piada alguém poderia lançar um cartaz destes», afirmou Nuno Melo que, depois de considerar que este «é o momento de humor da campanha», criou um cartaz alternativo. «Eu acho que devia dizer: "Este governo é a crise em cima da crise"».
«O que temos à esquerda são: impostos, impostos, impostos e nem sequer os programas de investimento adequam à realidade», afirmou o cabeça-de-lista do CDS.
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Apesar de sempre se ter recusado a dar crédito às sondagens, sobretudo àquelas que apontam maus resultados para o CDS, Nuno Melo falou dos resultados dos adversários. «Temos aí uma extrema-esquerda que começa a ser apelativa, pelo menos a julgar pelas sondagens, mas que defende o modelo das economias planificadas. Nós defendemos a economia de mercado», afirmou, frisando depois que «o que aconteceu no BCP, BPN e BPP não tem nada a ver com a crise, são casos de polícia».
Já a terminar o discurso, Nuno Melo volta a falar de cartazes. Desta vez de um cartaz do partido conservador britânico que mostra um bebé e contém a seguinte frase: «o nariz do pai, os olhos da mãe, e as dívidas de Gordon Brown. Quando um bebé britânico nasce já deve 17 mil libras. Em Portugal poderia dizer-se a mesma coisa. O nariz do pai, os olhos da mãe e as dívidas de José Sócrates», afirmou Nuno Melo.
A comitiva do CDS parte agora para a baixa do Porto, para uma arruada na rua de Santa Catarina, um dia depois de PS, PSD e CDU por lá terem feito campanha. O dia termina com um jantar em Vila Nova de Gaia.
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