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«Temos um problema de carácter, um problema pessoal com Sócrates»

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Lobo Xavier lamenta que a campanha seja feita por incidentes numa altura em que «o país está deprimido». Portas diz que só o CDS pode ultrapassar o BE

Lobo Xavier lamentou esta segunda-feira num jantar do CDS em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, que «a campanha eleitoral se resuma a uma campanha sobre incidentes». «Num país deprimido e angustiado sabemos que quando a campanha acabar, as pessoas recordar-se-ão que houve uma demissão de directores de uma estação de televisão, uma demissão de jornalistas, sobre espanhóis e sobre TGV e uma discussão sobre escutas», disse o ex-dirigente centrista.

«É triste que num país assim, só se lembrem dessas coisas», lamentou, afirmando que o CDS marca a diferença porque «escolheu uma campanha que não tem nada a ver com os incidentes. Não os causamos, também não os cavalgamos, e não os exageramos». «Este tipo de campanha só interessa a quem não quer prestar contas ao país, a quem não tem ideias», disse ainda.

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«Temos em Portugal um problema de carácter, um problema pessoal com o primeiro-ministro?», perguntou. «Temos», respondeu em seguida. «Mas não é apenas o primeiro-ministro que está em causa também nos queixamos das ideias, da maioria, dos ministros e das políticas e é isso que temos que mudar».

Críticas ao PSD e à esquerda

Afirmando que «o país precisa de saídas, de esperança», Lobo Xavier aponta baterias ao PSD. «O país precisa que lhe falem de coisas concretas e à direita do PS, só o CDS tem dado estas respostas», afirmou. «As propostas políticas que começam por ¿não¿ não dão esperança aos portugueses», continuou, uma vez mais em referência aos sociais-democratas. «Não basta não demitir directores de jornais, não limitar a liberdade e não aumentar impostos», prosseguiu.

«A luta pelo voto útil à esquerda faz com que os partidos da esquerda, nossos adversários, façam propostas demagógicas que, se fossem postas em prática, levariam o país à ruína», disse ainda.

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«Só nós podemos ultrapassar o BE

«Cada vez que alguém fala de uma coligação entre PS e BE, isso aumenta ainda mais o valor do voto no CDS», disse Paulo Portas. «Só nós os podemos ultrapassar», adiantou.

Criticando em seguida as propostas do BE para a economia, política externa e segurança.

Portas descreveu depois a semana do BE: «à segunda-feira saem da Nato, à terça saem do tratado de Lisboa, à quarta saem de Angola, à quinta zangam-se com os EUA, à sexta nacionalizam a economia, e ao sábado, pergunto eu: Quem alimenta o país?»

«Os jovens na rua vêm ter comigo dizem-me que não querem nacionalizações», afirmou o líder do CDS, disse ainda, afirmando que são cada vez mais os jovens que se juntam à campanha centrista.

Portas disse ainda que «as pessoas sabem o que pensa o CDS», e desafiou os presentes: «Dêm-me uma ideia do PS nesta campanha ou PSD que tenha ficado».

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