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«Fechar escolas é um sacrifício para milhares de crianças»

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PEV contra encerramentos. Sócrates critica oposição por apenas se dedicar ao inquérito do Magalhães

O PEV considera que o encerramento de escolas representa «um sacrifício para milhares de crianças em nome de uma crise que o Governo agrava todos os dias».

Trazendo a debate o encerramento das escolas com menos de 21 alunos determinado pelo Governo, Heloísa Apolónia acusou Sócrates de querer «pôr milhares de crianças deste país a sacrificar-se em nome de uma crise que o Governo agrava todos os dias».

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Por seu lado, José Sócrates acusou o PEV de se coligar com o PCP, BE e CDS-PP em nome de «interesses específicos para manterem o status quo» e promover um «conservadorismo que tem prejudicado os serviços públicos do Estado e os tem impedido de se modernizarem».

O primeiro-ministro defendeu que esta reforma visa «minorar o insucesso escolar» e destacou a introdução de aulas de inglês, de desporto, de música ou do estudo acompanhado nas escolas e afirmou que o único contributo do PEV para melhorar o ensino público foi o inquérito ao computador Magalhães.

«A senhora deputada, a única coisa que fez para melhorar a escola pública foi talvez o inquérito ao Magalhães», disse.

«Talvez possamos ter aqui algum favorecimento de alguma empresa portuguesa, eu já vi muitas comissões de inquérito para ver se alguma empresa estrangeira foi beneficiada, mas é a única vez que vejo esta atitude mesquinha de um Parlamento, que, pensando naquilo que é sem dúvida um programa com êxito e com reconhecimento internacional, se lembra não de aplaudir mas de fazer uma comissão de inquérito», acrescentou, para depois frisar que «neste momento estão em construção pelo país 257 novos centros escolares e estão concluídos 158».

Sobre o Magalhães, Heloísa Apolónia advertiu o chefe do Governo para «não confundir a autoria das coisas». Apontando para a bancada do PSD [autor da iniciativa do inquérito parlamentar], disse: «Olhe ali para os seus amigos e faça as críticas que tiver a fazer para ali, o senhor primeiro-ministro sabe quem são as suas amizades».

Referindo-se novamente ao encerramento de estabelecimentos de ensino, a deputada ecologista usou da ironia: «Modernizam-se os serviços, encerram-se os serviços, afastam-se os serviços das populações, ficam o mais moderno possível».

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