O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, defende que se há crítica que é impossível fazer ao governo é que atua com base em razões eleitorais, justificando a realização de um Conselho de Ministros em campanha eleitoral.
«Acho que se há crítica que é impossível de se fazer a este governo é que alguma vez tenha pautado a sua ação por razões de natureza eleitoral», afirmou esta terça-feira, considerando que «os últimos três anos» são prova disso.
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José Pedro Aguiar-Branco disse que por essa razão «não suscita dúvidas» de imparcialidade a convocação de um Conselho de Ministros extraordinário no sábado, dia 17, data que o governo aponta como o fim do programa de assistência financeira.
Aguiar-Branco argumentou ainda que «o período de validade» de três anos do programa de ajustamento financeiro não foi determinado pelo atual governo.
O ministro falava aos jornalistas em Lisboa, à margem da apresentação do balanço da participação da Polícia Marítima no patrulhamento e vigilância da fronteira europeia em águas territoriais gregas, durante o mês de abril.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) decidiu, por maioria, não haver «violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade» do Governo na realização de um Conselho de Ministros no sábado, no decorrer da campanha eleitoral.
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