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Taguspark: administração «não tem condições para continuar»

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Câmara de Oeiras fala em «clima de desconfiança»

O vice-presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, considerou esta segunda-feira, em declarações à agência Lusa, que a administração do Taguspark «não tem condições para continuar», devido «ao clima de desconfiança criado pelas últimas notícias».

«Depois de todas as notícias sobre a administração do Taguspark, fica um clima de desconfiança», explicou o autarca.

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A Câmara de Oeiras, «como accionista de referência, não tem confiança na administração. E uma administração sem confiança dos seus accionistas dificilmente conseguirá levar para diante a gestão e o programa estratégico de uma sociedade como o Taguspark», afirmou Paulo Vistas.

Para o vice-presidente, a «desconfiança» existe devido ao comportamento da administração que tem tido «um conjunto de comportamentos sem o conhecimento da Câmara de Oeiras».

O vice-presidente da Câmara de Oeiras disse «estar convencido de que a própria administração se vai demitir na próxima Assembleia Geral», agendada para 4 de Maio.

Reunião com Isaltino Morais

Esta segunda-feira, o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, esteve reunido com vários parceiros e com o presidente do conselho executivo de administração daquele pólo tecnológico, Américo Thomati, para «analisar as ultimas notícias e se inteirar da posição dos restantes accionistas».

Segundo Paulo Vistas, «tudo depende desta reunião de hoje», já que «os esclarecimentos por parte da administração e o concertar de posições com os diferentes accionistas podem resolver a situação».

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O Ministério Público (MP), concluiu que os administradores da Taguspark Rui Pedro Soares, João Carlos Silva e Américo Thomati, no contrato com Luís Figo, agiram por «interesses estranhos e contrários» à empresa, «utilizando-a para beneficiar terceiro», num «apoio político-partidário».

Os três administradores foram constituídos arguidos, por alegadamente terem cometido, em co-autoria, um crime de corrupção passiva para ato ilícito. O futebolista não foi constituído arguido.

A investigação deste caso resultou de escutas telefónicas do processo Face Oculta, estando em causa contrapartidas que a PT e a Taguspark terão dado a Luís Figo para este apoiar a campanha de José Sócrates a primeiro-ministro, nas legislativas de 2009.

No âmbito do processo, estão a ser investigados os alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.

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