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Mendes quer oferecer uma «cura de oposição» ao PS

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Antigo líder do PSD toca a rebate, apela ao voto útil e aponta para o centro e eleitores descontentes. Ferreira Leite regressa ao medo que bloqueia o país

Veio a Braga apoiar Manuela Ferreira Leite neste «combate difícil» e revela a táctica para vencer eleições: Marques Mendes acrescenta ao voto útil, já pedido por muitos notáveis do PSD nos discursos de campanha, o voto dos eleitores do «centro» descontentes. Até porque, explica, o PSD «não é um partido de direita, mas social-democrata».

«Os eleitores do centro, moderados, de classe média, e que até acreditaram em José Sócrates - não lhes levamos a mal -, devem pensar que a melhor solução, a mais sólida e segura, é um voto no PSD», disse esta terça-feira, em Braga, numa sessão-pública, que encheu uma sala de um hotel da cidade.

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Votar PSD e oferecer uma «cura de oposição ao PS» é uma «solução muito democrática e que nunca fez mal a ninguém».

Para isso, «há uns votos mais úteis do que outros. A dispersão de votos só beneficia o infractor, o PS. Todos aqueles que estão descontentes com o desgoverno socialista devem concentrar os seus votos no PSD».

Sócrates fala «português suave para enganar»

Depois de piscar o olho aos eleitores do centro, Marques Mendes desmonta ainda as diferenças entre «o verdadeiro e falso PS». «Fala português suave quando antes abusava da arrogância», «ilude e engana» para, «em cima das eleições, sacar um voto. Um partido que actua assim tem duas caras, faz jogo duplo, e faz publicidade enganosa».

«É o PS que anda travestido e que tem um discurso diferente na forma e no conteúdo», utilizando uma expressão que fez correr tinta, quando o primeiro-ministro criticou o jornalismo da TVI, no congresso do PS, em Espinho.

Foi matéria que o antigo líder parlamentar não quis trazer ao seu discurso. O tema do medo regressou depois, pela voz de Manuela Ferreira Leite, já o vice-presidente do partido tinha acusado o PS de «tentar instrumentalizar o Presidente da República».

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Arruada animada pelo centro de Guimarães

Na recta final da volta laranja, e depois de um dia que viveu as réplicas do terramoto do caso escutas/Belém, que Ferreira Leite acredita que não interfere na campanha, a líder do PSD voltou à carga com o medo.

«Agora não falam porque têm medo de perder o negócio»

«Antes do 25 de Abril não falava por que tinham medo de ser presas. Agora não falam porque têm medo de perder o negócio», resumiu a líder do PSD. «Se tiverem um cargo de nomeação, não se atrevem a ir uma reunião do PSD. E não vão porque têm medo de ser denunciados lá fora».

Ao medo, Ferreira Leite acrescenta a «crispação social», a «humilhação» de classes profissionais e sublinha o «ataque inenarrável aos professores».

«Um país só se desenvolve sem medos. E isso não é possível com o eng.º Sócrates. Por isso é preciso tirá-lo de lá».

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