O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, condenou o «ataque hediondo e cobarde» que na segunda-feira causou a morte a quatro pessoas em Toulouse, no sul de França, numa mensagem de condolências enviada ao homólogo francês.
«Foi com a mais profunda consternação e choque que tomei conhecimento do ataque hediondo e cobarde (...) do qual resultou a morte de três crianças e de um professor, vítimas inocentes e indefesas de um ato que é uma ofensa aos valores em que assentam as nossas sociedades», lê-se na mensagem, divulgada no site da presidência.
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Cavaco Silva pediu ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, que transmita aos franceses «o mais sentido pesar e solidariedade», afirmando que os portugueses «partilham o sofrimento e o luto» do povo francês.
Também o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, condenou «o crime odioso e racista» que na segunda-feira causou a morte a quatro pessoas em Toulouse, no sul de França, numa mensagem de condolências enviada ao homólogo francês.
«Em nome do Governo português e a título pessoal, gostaria de condenar nos termos mais fortes este crime odioso e racista que mergulhou a França num imenso luto que partilhamos com profundo pesar e solidariedade», lê-se na mensagem, divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro.
Na mesma missiva endereçada ao primeiro-ministro francês, François Fillon, o chefe do Governo português salienta os valores da República Francesa e das suas instituições, bem como o apoio de Portugal.
«Face a estes acontecimentos dramáticos, sabemos que a República Francesa, forte de valores e de instituições, fará com que a justiça triunfe contra aqueles que atentam contra ela. Nesta hora de recolhimento, a França sabe que pode contar com o apoio de Portugal», reforça o documento, que também recorda os ataques perpetrados nos últimos dias contra militares franceses.
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Na carta, Pedro Passos Coelho transmite ainda as «mais sinceras condolências» às famílias das vítimas que perderam a vida nestes incidentes.
Um adulto e três crianças foram mortos a tiro na segunda-feira de manhã numa escola judaica de Toulouse por um desconhecido que fugiu do local numa motorizada.
O atirador, que ainda não foi identificado, é também suspeito da autoria, dias antes, de dois ataques contra militares na mesma região de França.
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