O candidato presidencial do PCP, Francisco Lopes, sustentou ESTA TERÇA-FEIRA que a recandidatura de Cavaco Silva representa a «continuação e o agravamento» da crise em Portugal, sendo um «compromisso» com o desemprego e os interesses dos grupos económicos e financeiros, escreve a Lusa.
Reagindo ao anúncio da recandidatura de Cavaco Silva, o candidato comunista criticou, em declarações à Lusa, «a intensa campanha nos últimos meses» do actual chefe do Estado, que «usou os poderes, as funções e os meios públicos correspondentes, no plano financeiro, humano e logístico».
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O que, para Francisco Lopes, «confere um carácter de pouca transparência e de ilusionismo político vir agora dizer que não usará cartazes e outdoors na campanha por uma poupança de recursos».
A este propósito, o candidato do PCP assegurou que a sua campanha recorrerá aos «meios mínimos financeiros indispensáveis» e «gastará muitíssimo menos do que aquilo que Cavaco Silva disse que ia gastar».
Para Francisco Lopes, o actual chefe de Estado «foi o primeiro-ministro e é o Presidente da crise», pelo que a sua recandidatura representa «a continuação e o agravamento desse rumo».
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