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Secretários de Estado: quase metade são independentes

Personalidades ligadas ao PSD ocupam 12 pastas e do CDS-PP ficam com oito

Dos 35 secretários de Estado do XIX Governo Constitucional, quase metade são independentes, com personalidades ligadas ao PSD a ocuparem 12 pastas e o CDS-PP a ficar com 8.

Ao todo, os independentes que irão ocupar secretarias de Estado do Governo de maioria PSD/CDS-PP são 15.

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Entre os independentes estão o secretário da Administração Pública, Hélder Rosalino, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Brites Pereira, o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Paulo Braga Lino, e o secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos do ministério da Justiça, Fernando Santo.

Na lista dos independentes estão ainda o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Miguel Mestre, o secretário de Estado do Emprego, Pedro Miguel Silva Martins, o secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Nuno Oliveira, o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro.

São também independentes o secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, o secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, o secretário de Estado do Ensino Superior, João Filipe Rodrigues Queiró, a secretária de Estado da Ciência, Maria Leonor Parreira, e o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar.

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Entre os 15 secretários de Estado independentes está ainda o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, que foi eleito nas listas do PSD, mas como independente.

Nas outras 20 secretarias de Estado, 12 são ocupadas por personalidades ligadas ao PSD, entre as quais a do Orçamento (Luís Filipe Morais Sarmento), Tesouro e Finanças (Maria Luís Albuquerque)), Comunidades Portuguesas (José Cesário), Assuntos Parlamentares (Teresa Morais), Administração Local e Reforma Administrativa (Paulo Simões Júlio), Economia e Desenvolvimento Regional (António Almeida Henriques), Energia (Henrique Gomes), Ambiente e Ordenamento do Território (Pedro Afonso de Paulo), Solidariedade e Segurança Social (Marco António Costa.

Estão igualmente ligados ao PSD o secretário de Estado Adjunto do ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano Barreiras Duarte, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, e o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas.

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Os restantes oito secretários de Estado estão ligados ao CDS-PP: Paulo Núncio (Assuntos Fiscais), Miguel Morais Leitão (Assuntos Europeus), Filipe Lobo D¿Ávila (Administração Interna), Cecília Meireles (Turismo), Diogo Santiago Albuquerque (Agricultura), Daniel Campelo (Florestas e Desenvolvimento Rural), João Casanova de Almeida (Ensino e Administração Escolar) e Vânia Dias da Silva (subsecretária de Estado Adjunta do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros).

O PSD e o CDS-PP defendiam ambos que o novo Governo deveria ser composto por 25 secretários de Estado, mas o número final ficou em 35, menos três do que a média dos executivos desde 1976.

O XIX Governo Constitucional tem, para além do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, 46 elementos, onze ministros e 35 secretários de Estado, um dos mais curtos de sempre mas, ainda assim, com mais um membro do que o governo chefiado por Nobre da Costa, constituído em 1978 por iniciativa presidencial, com 14 ministros e 31 secretários de Estado, e que durou apenas três meses.

O anterior executivo do PS, chefiado por José Sócrates, tinha 16 ministros e 38 secretários de Estado, precisamente a média dos últimos 35 anos.

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