O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, garantiu na quinta-feira que a crise internacional não irá comprometer as reformas dos portugueses, reiterando que estas não dependem do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social.
Vieira da Silva respondia às criticas do CDS-PP que na terça-feira exigiu conhecer a composição da carteira de acções do fundo de pensões da Segurança Social e quais as perdas registadas, acusando o Vieira da Silva de «sistematicamente se recusar a responder».
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O ministro admitiu que a crise financeira tem vindo a desvalorizar o Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social (FEFSS) mas que acredita que no futuro (finais da década de 30) «ele vai conseguir garantir a estabilidade do sistema de segurança social».
Vieira da Silva afirmou ainda que uma vez que «as pensões dependem das contribuições anuais dos portugueses, estas estarão garantidas por muitos anos, assegurando que «não existe qualquer motivo de preocupação».
«Felizmente nos últimos anos as contribuições têm gerado um excedente que reforça a nossa margem de segurança», sustentou.
O governante deslocou-se a Odivelas para participar num plenário de militantes socialistas que serviu para discutir o Orçamento de Estado para 2009.
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