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Segurança das pensões: comunistas têm dúvidas

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E vão pedir a audição, no Parlamento, do presidente do Instituto de Gestão de Fundos da Segurança Social

A bancada do PCP vai pedir a audição, no Parlamento, do presidente do Instituto de Gestão de Fundos da Segurança Social para explicar os riscos a que está sujeita a parte dos fundos entregues ao sector privado, noticia a Lusa.

Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP, afirmou, no encerramento das jornadas, em Braga, ser importante «um total esclarecimento sobre a actual situação do Fundo [de Estabilização Financeira da Segurança Social], a sua evolução e quais os riscos a que está sujeito» com a crise financeira internacional.

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Para Bernardino Soares, «a crise financeira mundial com a consequente repercussão no mercado de acções e a intenção do Governo de entregar 600 milhões de euros deste fundo ao sector privado são sinais muito preocupantes».

O deputado comunista não acredita nas garantias dadas pelo primeiro-ministro, José Sócrates, de que «nunca será permitido que as pensões dos portugueses sejam jogadas na bolsa».

Segundo afirmou, «a verdade é que mais de 20 por cento do valor da carteira do fundo de estabilização financeira, mais de 1.562 milhões de euros, de acordo com dados de 2007, está aplicado em acções».

Os comunistas propõem que a audição do presidente do Instituto de Gestão de Fundos, Manuel Baganha, seja feita na comissão de Trabalho. Bernardino Soares alega que este fundo de estabilização é hoje uma «importante reserva financeira do sistema de pensões para a eventualidade de crises económicas e sociais».

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