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«Por este caminho, a próxima proposta do Governo será aumentar impostos»

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Francisco Louçã, em entrevista à TVI24 afirmou que «o que ontem se fez em S. Bento foi um acto de enorme gravidade»

«Com o caminho que o Governo está a seguir, a próxima proposta será o aumento de impostos», afirmou Francisco Louçã, em entrevista à TVI24.

Veja a entrevista na íntegra

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Para o líder do Bloco de Esquerda, «o que ontem se fez em S. Bento foi um acto de enorme gravidade». «O único ponto em que [PS e PSD] estiveram de acordo, a única resposta que têm perante a crise é que os desempregados são culpados e portanto reduz-se o subsídio de desemprego e lança-se pessoas à procura de emprego que não existe, em vez de ajudar a resolver o problema», acusou.

Louçã afirmou que o BE está «disponível para o diálogo», até porque «o país precisa de maioria», mas recusa «atacar os desempregados».«Eu não vi nenhum desempregado responsável por esta crise», afirmou.

«O engenheiro José Sócrates aceita a proposta de Pedro Passo Coelho para antecipar o ataque ao subsídio de desemprego e já tinha anunciado que ia aceitar a medida de Portas para reduzir em 130 milhões de euros a prestação para os mais pobres. O Governo só vê o corte nas políticas sociais de apoio à pobreza», acusou. «Não há nesta visão nenhuma ambição. E falam-nos de patriotismo. . . »

Franciso Louçã afirmou que Portugal precisa de uma «política que nos faça sair da estagnação». «É claro que precisamos de um novo aeroporto, no tempo próprio, e precisamos de estar ligados à Europa mas não precisamos de fazer auto-estradas onde não passa carro nenhum, porque isso é simplesmente fazer um favor às grandes construtoras», afirmou.

«Em cada semana anunciam-se medidas piores e por isso é preciso tomar medidas agora, e não no próximo ano, tomar medidas fortes», afirmou. «Nós propomos que se corte mais nos benefícios fiscais injustificados, que se recupere mais nos rendimentos que não pagam imposto. Que se consiga um nível de imposto decente do sistema financeiro, que se consiga reduzir os contratos militares», explicou.

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