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Jardim votaria «sim» no referendo ao Tratado

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E diz que é este o momento certo para preparar a sua sucessão

O presidente do Governo Regional da Madeira afirma que votaria «sim» num referendo ao Tratado de Lisboa, numa entrevista em que diz ainda ser este o momento certo para preparar a transição na liderança do PSD/M.

Numa longa entrevista de cinco páginas hoje publicada pelo matutino Jornal da Madeira, Alberto João Jardim comenta a presidência portuguesa da União Europeia, que termina no final do ano, considerando que o governo português fez apenas o «papel de escriturário, passou a limpo os mandatos detalhados que a presidência alemã lhe deu».

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Jardim refere que a «União Europa acelerou demasiado, com pouca prudência» e alerta para os perigos do absolutismo do comércio mundial, referindo que a política seguida neste momento pela UE «vai agravar a situação dos países europeus» em benefício das «potências emergentes» e dos grandes espaços económicos.

Defende a realização de um referendo, por uma questão de «legitimização eficaz» do Tratado assinado em Lisboa no dia 13, argumentando que se tal não acontecer estar-se-á «a construir uma coisa artificial e tudo o que é artificial está condenado ao insucesso» a médio ou longo prazo.

Acrescenta que votaria «sim» nesse referendo porque acreditar que o Tratado «acautela os direitos das Regiões Ultraperiféricas, consagrando princípios essenciais, como o da subsidariedade, coesão social e económica».

Ao falar sobre a sua sucessão na liderança do partido na Madeira, Alberto João Jardim salienta ainda «estar mais do que preparado» para deixar a liderança do partido e do governo madeirense e fala do «processo de transição delineado para 2011», garantindo que pretende continuar na vida política «se tiver saúde, naquilo que o partido lhe pedir».

Sobre as relações com o Governo central, o líder madeirense defende que se «impõe retomar o diálogo de Estad» entre a República e a região e sustenta que o ressurgimento de ideias separatistas na Madeira constitui «mais uma manobra intimidatória ao povo madeirense do que uma ameaça real e fundamentada».

Em relação ao actual líder nacional do PSD, Luís Filipe Menezes, salienta: «vamos dar-lhe toda a força, todo o gás, até a Primavera de 2009 e ele vai mostrar o que vale», concluindo que se não conseguir derrotar José Sócrates em 2009, tanto ele como o partido devem «fazer uma reflexão».

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