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Marcelo avisa: "Quem quiser ser Governo tem de ganhar combate da floresta"

Presidente da República frisa importância do trabalho por uma floresta “melhor preservada e valorizada” e defende que quem achar o contrário "é porque não tenciona ser Governo tão depressa"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu este sábado que quem quiser ser Governo, hoje ou no futuro, só o conseguirá com a vitória no combate por uma floresta “melhor preservada e valorizada”.

No final de uma visita à Serra do Crasto, no concelho de Viseu, para acompanhar uma ação de limpeza de mato, Marcelo Rebelo de Sousa disse aos jornalistas que “tudo o que seja necessário fazer para sensibilizar as pessoas” para esta questão deve ser feito.

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Independentemente de depois haver sobre determinadas ações concretas opiniões diferentes, faz parte da lógica política”, acrescentou.

O Presidente da República frisou a importância de se ganhar “este combate que é nacional, por um Portugal melhor, por uma floresta mais bem compreendida e ainda melhor preservada e valorizada”.

É tão importante isso que eu acho que o debate por mais votos, menos votos, é secundário. Quem quer que seja Governo, hoje, daqui a quatro, oito, doze, dezasseis anos, só ganha com a vitória neste combate. Quem achar o contrário é porque não tenciona ser Governo tão depressa”, frisou.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que “Portugal inteiro está com os olhos postos na floresta e percebeu a importância de ter os olhos postos da floresta”.

Não é uma bizantinice, é, de facto, um património nacional e é, portanto, uma causa nacional”, sublinhou.

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Depois de passar um dia a acompanhar ações de limpeza florestal para gestão de combustível e conservação de habitats naturais, o Chefe de Estado concluiu que “a união faz a força”.

“Como Comandante Supremo das Forças Armadas fico muito orgulhoso por aquilo que vi que foi feito, a começar às 09:00 da manhã de hoje e a acabar dentro de 35 minutos [17:00]. E só visto é que se acredita”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa recusou voltar a falar dos incêndios do ano passado, porque o importante é “trabalhar para o futuro”.

“Não há nada como tirar as lições do passado, mas construir esse futuro”, afirmou, realçando a colaboração de várias entidades, “mas aqui de uma forma muito especial com a intervenção das Forças Armadas”.

Na sua opinião, Portugal está a preparar-se para que não ocorram novas tragédias, “no sentido amplo do termo”, ou seja, envolvendo as autarquias, os presidentes de Juntas de Freguesia, o Instituto de Conservação da Natureza, os sapadores, os bombeiros e a GNR.

“Se há coisa que temos de reconhecer no que tem sido feito ao longo dos últimos meses e semanas é uma ação de sensibilização das populações. Só quem não vê televisão, não ouve rádio, não lê jornais, não acompanha o que se passa a nível nacional e local é que não vê o esforço que tem havido de sensibilização”, considerou.

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