A líder cessante da distrital de Lisboa do PSD, Paula Teixeira da Cruz, vai manter-se na presidência da Assembleia Municipal de Lisboa, defendendo que aquele cargo «não está dependente de qualquer alteração de qualquer liderança», escreve a Lusa.
«Não é um cargo que esteja dependente de qualquer alteração em qualquer liderança», disse à Lusa Paula Teixeira da Cruz quando questionada sobre se iria manter-se na presidência da AML depois das eleições na distrital de Lisboa do PSD, na quinta-feira.
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Paula Teixeira da Cruz sublinhou tratar-se de um cargo «sujeito a sufrágio».
«Quando muda a liderança do PSD não muda a liderança da Assembleia da República e das assembleias municipais», afirmou.
Concorrem às eleições da distrital de Lisboa do PSD, que se realizam quinta-feira, a deputada Helena Lopes da Costa e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.
Paula Teixeira da Cruz demitiu-se da liderança da distrital depois das eleições intercalares de Lisboa, em que o PSD passou de primeira a terceira força política, resultados que determinaram também as eleições directas dos sociais-democratas, ganhas por Luís Filipe Menezes.
Sobre a relação com o novo executivo municipal, liderado por António Costa (PS), que hoje cumpre 100 dias de mandato, a presidente da AML afirmou que «tem decorrido com total normalidade e a relação institucional tem sido absolutamente irrepreensível».
Sobre o debate de terça-feira entre o primeiro-ministro e o líder da bancada parlamentar do PSD, Pedro Santana Lopes, no âmbito da discussão do Orçamento de Estado de 2008, Paula Teixeira da Cruz afirmou que «o momento de ontem foi um mau momento».
«Quem gosta de espectáculos arrisca-se a participar em maus espectáculos», afirmou ainda.
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