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Ilda Figueiredo quer rendimento mínimo em todos os países da UE

A proposta que será votada esta quarta-feira em Estrasburgo funciona como uma espécie de apelo aos estados-membro

A eurodeputada portuguesa Ilda Figueiredo defendeu, esta terça-feira, em Estrasburgo a introdução de regimes de rendimento mínimo em todos os Estados-membros da União Europeia. A proposta será votada na quarta-feira.

Intervindo, esta terça-feira, num debate no plenário, realizado no contexto do Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, que se celebrou domingo passado, Ilda Figueiredo considerou que um rendimento mínimo em toda a UE constitui o modo mais eficaz para combater a pobreza, garantir um adequado nível de vida e promover a integração social.

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A deputada comunista defende que os regimes de rendimento mínimo devem ser fixados, no mínimo, em 60 por cento do rendimento médio no respectivo Estado, o que em Portugal representa um valor na ordem dos 420 euros.

Em declarações à Lusa, Ilda Figueiredo lamentou «que se tente fazer crer» que defende um rendimento mínimo europeu único para todos, já que aquilo que preconiza é «um rendimento mínimo para cada Estado-membro, de acordo com a situação de cada Estado-membro, tendo por base no mínimo 60 por cento do rendimento médio desse Estado, e, logo, com valores diferentes». «O que queremos que seja idêntico são os critérios», precisou.

A deputada reconheceu que gostaria que o seu relatório tivesse «um mecanismo de obrigatoriedade», que forçasse todos os 27 países a implementarem um sistema de rendimentos mínimos, o que não acontece no documento que vai ser votado no hemiciclo, que tem a forma de um «apelo» aos Estados-membros.

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