Paulo Portas começou a manhã no Alentejo profundo, numa herdade que produz uva de mesa, e aproveitou o ambiente para prometer uma campanha «sem grainha» e uma luta «voto a voto» até ao fim.
Questionado sobre as palavras de Francisco Pinto Balsemão, que o acusou de «esquerdismo tardio», o líder do CDS respondeu: «Que me interessa? Eu não vou falar de grainha, vou falar de uva».
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Portas falava na herdade Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo, que produz uva de mesa com e sem grainha ao longo de 230 hectares de vinha. «Vamos continuar a fazer uma campanha sem grainhas, sem ruído, a pôr uma boa cara perante a tempestade».
Segundo o democrata-cristão, os responsáveis políticos têm a obrigação de «puxar Portugal para cima».
O presidente do CDS acredita que vai chegar aos «dois dígitos» no Alentejo. «Vamos apostar?», perguntou a um jornalista.
«Tradicionalmente, nos últimos dias de campanha, vão todos para os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal, mas eu não quis deixar de voltar ao Alentejo, porque tenho a certeza que a agricultura vai ser decisiva para o futuro», acrescentou.
De Ferreira do Alentejo, a caravana seguiu a uma velocidade não aconselhada para Moncarapacho, Olhão, para uma visita muito rápida a uma estufa de plantas.
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