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Portas: «Sócrates prefere propaganda»

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Líder do CDS criticou a saída, no início do debate sobre o PEC 4, do primeiro-ministro

«O último sinal do ponto a que chegamos aconteceu hoje: o primeiro-ministro saiu assim que o debate começou. Às 8h da noite, estará na televisão. O senhor primeiro-ministro continua a preferir a propaganda em vez das instituições». As palavras são do líder do CDS, Paulo Portas, durante o debate e votação do debate e votação do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC 4) para 2011-2014, no Parlamento.

José Sócrates abandonou o hemiciclo após o discurso inicial do ministro das Finanças, cumprimentando os ministros um a um.

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Portas criticou os «arranjinhos» entre o PS e o PSD, lançando uma lista de conselhos sobre o que os social-democratas deveriam ter feito, mas que não fizeram.

«Se tivesse no lugar do líder da oposição e aprovado três PEC teria exigido acordos do Governo e evitado o vexame público, no mínimo», disse Paulo Portas, acrescentando: «Exigiria eleições por consenso para o país ter mudado de vida e aí o país teria ficado a conhecer a má fé do primeiro-ministro».

Para Portas, «o pais endivida-se para empobrecer e não para enriquecer», que a cada PEC se sucede outro PEC e «o quinto pode obviamente vir a caminho caso o BPN seja um problema».

Isto porque PEC é uma sigla irredutível: «P de programa não resiste à sucesão de programas, E de estabilidade não resiste à subida dos juros, C de crescimento não resiste à recessão».

«Este PEC 4 é tão cruel quanto a propaganda do Governo é fantasiosa», classificou o líder dos democratas-cristãos, no seu discurso no púlpito do plenário e para quem, «este é o primeiro debate com o nosso país em situação de protectorado e com o Governo a ser governado pelos seus credores».

Paulo Portas não terminou o seu discurso sem ainda se referir à atitude do Governo de não apresentar as linhas orientadoras ao Parlamento nem ao Presidente da República antes de as apresentar em Bruxelas, na cimeira de 11 de Março: «Não são questões de forma, são questões institucionais. Quando o senhor primeiro-ministro não fez o mínimo esforço para obter apoio, como não pensar que não fez de propósito?».

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