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PSD pede demissão de Inspector-Geral

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Em causa estão declarações sobre actuação das forças de segurança

«O Inspector-Geral da Administração Interna ou se conforma com as leis da República e com as orientações do ministério respectivo ou então apresenta a demissão por manifesta discordância com aquilo que funcionalmente é obrigado a acreditar», disse à agência Lusa o presidente da mesa do Congresso, ngelo Correia.

O PSD pediu hoje a demissão do Inspector-Geral da Administração Interna, na sequência das declarações sobre a actuação das forças de segurança que António Clemente Lima fez ao jornal Expresso, noticia a Lusa.

Para o líder social-democrata, se o inspector-geral não apresentar a demissão e o ministro não tirar consequências, «teremos em sede de um dos ministérios mais importantes do país a convivência entre o negativo e o positivo».

«O Inspector-Geral da Administração Interna, que depende do ministro da Administração Interna, expressa políticas opostas à do ministério, à do Governo e à da Assembleia da República e recentemente consagradas nesta última instância», acrescentou.

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ngelo Correia considera ainda «deplorável» a «apreciação errada sobre o que são as forças de segurança, nomeadamente a GNR» feita por Clemente Lima.

O presidente da mesa do Congresso do PSD sublinhou que «o país não precisa de ter dúvidas nesta matéria, precisa de afirmação e rigor».

Na entrevista, publicada na íntegra na edição de hoje do Expresso, Clemente Lima sustenta que «o cumprimento da missão a qualquer preço, por parte dos agentes da autoridade», pode «agravar o sentimento de insegurança» dos cidadãos.

«Há por aí muita cowboyada de filme americano na mentalidade de alguns polícias, muito gosto na exibição da pistola, por andar à paisana», afirmou, advogando que «as zonas de investigação criminal precisam de ser mais controladas».

Clemente Lima entende que «há muita impertinência, intolerância, impaciência da parte da polícia» no «atendimento ao cidadão», que, a seu ver, é sinal de «incompetência».

«Acho isto intolerável. E ainda mais intolerável é a atitude das chefias, de alguma tolerância face a estes comportamentos», afirmou, acrescentando que «há carências absurdas» na GNR e PSP ao nível da formação em direitos fundamentais do cidadão.

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