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PCP: «Hoje empobrece-se a trabalhar»

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Nas comemorações do 25 de Abril, deputada Paula Santos diz que alternativa existe e começa pela renegociação da dívida

O PCP constatou esta quinta-feira, nas comemorações da Revolução do 25 de Abril, no Parlamento, que «hoje empobrece-se a trabalhar» em Portugal.

«Vivemos tempos de retrocesso civilizacional. Desde chegada da troika, probelmas agravaram-se». Foi «o roubo nos saláiotrs pensões, o corte nas prestações sociais, o aumento dos preços dos bens essenciais, o aumento de impostos. Hoje empobrece-se a trabalhar, por via de uma política de salários baixos. O desemprego aumentou para níveis nunca atingidos desde o fascismo», disse a deputada Paula Santos.

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«O compromisso com a troika é verdadeiro compromisso contra Abril e contra os seus valores. Um verdadeiro programa de liquidação das conquistas de Abril e do regime democrático», afirmou, acrescentando que temos hoje uma «democracia empobrecida».

Logo no início do discurso, tinha recordado «a ação, reflexão e intervenção de Álvaro Cunhal»:

«É sempre lutando pelos seus direitos e por uma vida melhor que os povos fazem avançar a história no sentido do progresso e da justiça».

Fez questão de lembrar as conquistas da Revolução: «Abril foi a instituição do salário mínimo nacional, direito ao gozo de férias, o subsídio de férias e de natal, os acordos coletivos de trabalho e a proteção social. Abril foi o acesso, pela primeira vez para milhares de pessoas, a uma consulta médica. Abril foi o acesso a todos os níveis de ensino para todos os portugueses, independentemente das suas condições socioeconómicas».

E, «mesmo após 37 anos de política de direita e de sucessivas subversões da constituição, as forças da políticaq de direita ainda não conseguiram aniquiliar o património de liberdades e direitos conquistados com a Revolução de Abril».

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Certo é que, para o PCP, «a política de direita repsonsável pela situação em que hoje se encontra Portugal, marcada pela recessão , pelas desigualdades e pelas injustiças».

Paula Santos fez ainda uma referência à necessidade de cumprir a Constituição da República Portuguesa, na sequência do chumbo do Tribunal Constitucional ao Orçamento do Estado para 2013.

Finalmente, assegurou que «a alternativa existe» e começa pela «urgente renegociação da dívida, nomeadamente dos seus montantes, taxas e prazos, para libertar recursos públicos que possibilitem o investimento na produção nacional», bem como «apostar na agricultura, na pesca, num programa de reindustrialização», entre outras medidas.

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