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Avaliação: oposição pergunta, ministra não responde

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Foi questionada sobre o sistema de avaliação dos professores, mas evitou responder directamente

A ministra da Educação foi esta terça-feira insistentemente questionada pelos deputados da oposição sobre o sistema de avaliação dos professores, mas, durante mais de uma hora e meia, evitou responder directamente, escreve a Lusa.

No debate da interpelação do PCP sobre Educação, na Assembleia da República, o deputado comunista António Filipe perguntou quais eram as regras em vigor para a avaliação dos professores - as do decreto regulamentar ou de «um documento apócrifo» no site do ministério, «mais flexíveis».

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«Não lhe vou responder aquilo que quer ouvir. Vou-lhe responder com factos, com resultados», respondeu Maria de Lurdes Rodrigues, insistindo num balanço de três anos de governação como a maior «eficiência na organização das escolas» ou o programa escola a «tempo inteiro», com «acesso universal e gratuito à aprendizagem de inglês, música, actividade física e transporte escolar».

Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda, perguntou por duas vezes qual a solução para a contestada avaliação, que originou a manifestação de 100 mil professores, ou se a ministra achava que tinha condições para continuar «a fingir uma política educativa».

«Não quer ou não sabe dar respostas»

«A minha obrigação não é dar as respostas que a senhora deputada quer ouvir. A minha obrigação é responder com resultados. Respondo com aquilo que faço, com a política educativa», respondeu a ministra.

Este tipo de resposta levou Ana Drago a dizer que a ministra «não quer ou não sabe dar respostas» e António Filipe, a meio do debate, dizia, com ironia, que ainda tinha esperança de ouvir Maria de Lurdes Rodrigues responder.

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Das nove perguntas feitas pelo CDS, «apenas três foram respondidas»

António Filipe tinha, aliás, lançado uma outra pergunta sobre quando pensava o Governo pagar aos professores as aulas de substituição, depois de uma decisão nesse sentido dos tribunais.

José Paulo Carvalho, deputado CDS-PP, fez a contabilidade e concluiu que, das nove perguntas feitas pela sua bancada, «apenas três foram respondidas».

JF

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