Miguel Veiga, um dos históricos mais influentes do PSD, também já reagiu à vontade de Luís Filipe Menezes deixar a presidência do partido.
«Esta demissão só na aparência é surpreendente, porque Menezes foi levado a tirar forçosamente conclusões após os pressupostos evidentes. Agora, pretende vitimizar-se, mas ele é que foi vítima dos seus próprios erros, das suas vulnerabilidades, da falta de projectos e inconstâncias, sistematicamente praticadas por ele e seu directório», referiu, em declarações à RTP.
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«Disse, desde o princípio, mesmo antes de ser eleito, o que pensava sobre ele e o seu grupo directório», frisou, lembrando que esteve sempre contra Menezes e nunca deixando de criticar: «Pretender passar a culpa para terceiros é um processo que não passa de manobra de diversão que não engana ninguém».
Quanto aos eventuais candidatos, optou por não apontar nomes: «Dentro da massa crítica do partido, nas pessoas que apoiaram o actual presidente, hão-de surgir candidatos, mas as eleições directas a um mês suscitam-me as maiores reservas. Ele diz que não se candidata, mas marcar estas eleições a tão curto prazo é frustrar a preparação e organização de outras candidaturas».
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