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Passos Coelho rejeita coligação com PS

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Candidato à liderança do PSD apenas admite aliança em caso de «emergência nacional»

Pedro Passos Coelho admitiu esta terça-feira-feira a possibilidade de coligações pós-eleitorais se o PSD ganhar as eleições de 2009 «sem condições de estabilidade» e rejeitou o PS como parceiro de Governo a menos que haja uma «emergência nacional», noticia a agência Lusa.

«A lógica será ver primeiro se tenho condições para que o PSD governe sozinho. Se achar que isso não é possível e que é indispensável uma solução mais estável, deve-se procurar eventualmente um acordo de incidência parlamentar ou eventualmente ainda um acordo de coligação de governo», afirmou o candidato à liderança social-democrata.

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Sublinhando a necessidade de estabilidade na governação, Passos Coelho disse confiar que o PSD vai ganhar as legislativas em 2009 e que irá ter a mesma «cooperação institucional» por parte do Presidente da República.

Quanto a uma eventual coligação com o PS, Passos Coelho considerou «pouco provável», referindo que, a haver, «só em situação de emergência nacional» e «conjuntamente com os outros partidos».

«Eu não posso excluir que em situações de emergência nacional o PSD não tenha de encarar essa solução conjuntamente com outros partidos. Agora, não o considerarei como a solução mais natural», afirmou.

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Pedro Passos Coelho, que respondeu esta terça-feira a perguntas de empresários com quem almoçou numa iniciativa de campanha eleitoral interna, num hotel de Lisboa, defendeu ainda que a política de alianças «deve depender rigorosamente dos resultados eleitorais».

Na intervenção que dirigiu aos empresários, Pedro Passos Coelho considerou que o «Estado português ainda é um obstáculo» ao desenvolvimento e assegurou uma «clarificação do papel do Estado» se vier a ocupar o cargo de primeiro-ministro.

Pedro Passos Coelho defendeu que o Estado deve assegurar as «funções nucleares» como a Segurança Interna, a Justiça e a Defesa e deixar que «sejam as pessoas a escolherem o que querem» na Saúde, na Educação e na Segurança Social.

O candidato criticou que o Estado possa escolher os parceiros privados com os quais mantém convenções para a prestação de cuidados de saúde, considerando que distorce a livre concorrência, o que classificou como «batota».

«Se o Estado não apoiar as instituições mas sim as pessoas, elas escolherão os melhores e os mais baratos», defendeu.

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