Ao estilo dele próprio, Alberto João Jardim, conseguiu pôr todos os presentes no congresso extraordinário a pensar: congressistas e jornalistas. No fim do discurso de Pedro Passos Coelho e, após uma cena digna de um programa de televisão intitulado «Perdoa-me», Alberto João Jardim sentou-se ao lado de Paulo Rangel.
Após a interrupção dos trabalhos para o jantar, o líder do Governo Regional da Madeira foi confrontado pelos jornalistas com o seu «acto». Ao que ele respondeu: «Pessoas inteligentes entenderão».
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«Ele disse que me perdoava a mim. Ora como eu não tinha pedido perdão a ninguém, nem percebi de que é que ele me estava a perdoar. Levantei-me e vim-me sentar ao lado do Paulo Rangel», explicou acrescentando em seguida, de forma irónica, que tinha ido «cumprir a penitência».
Mesmo assim, não assumiu o apoio a Paulo Rangel. Admitiu que já tinha feito a sua escolha e que iria dizê-la aos militantes da Madeira.
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