Numa tarde recheada de ataques ao cabeça-de-lista do PS às eleições europeias, Paulo Rangel não perdeu pitada das declarações de Vital Moreira. Começou o segundo dia de campanha mais tarde, mas recuperou o atraso nos ataques ao seu rival nas urnas.
«Ouvi Vital Moreira dizer que Portugal vive uma revolução na Educação. Como em todos as revoluções vive-se um período de terror», disse perante uma plateia de estudantes da Universidade do Mundo. «Se fosse a Revolução Francesa estaríamos agora no período Robespierre».
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Questionado à saída pelos jornalistas sobre esta comparação, o candidato do PSD não desarmou: «Há um exagero de Vital Moreira ao falar numa revolução na Educação; a fazer esta analogia, eu considero que a Educação atravessa, nos últimos quatro anos e meio, um período de terror».
Rangel critica, sobretudo, a «forma como os professores têm sido tratados, porque procura diabolizá-los».
«Se houve um candidato que várias vezes falou contra os professores foi Vital Moreira. Ele é, juntamente com a ministra da Educação, um dos responsáveis pelos grandes ataques à escola».
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