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PSD «sequestrou» sessão do 25 de Abril

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Santos Silva não gostou do discurso do PSD e diz que é campanha eleitoral

Augusto Santos Silva acusou Paulo Rangel, de ter «sequestrado» a sessão solene do 25 de Abril para fazer um discurso de «campanha eleitoral». «O dr. Paulo Rangel sequestrou a sessão comemorativa do 25 de Abril para fazer um discurso de pura campanha eleitoral», acusou.

No seu discurso, o líder parlamentar do PSD e cabeça-de-lista social-democrata às eleições europeias enalteceu «o bem da liberdade», acusou o Governo de o «renegar às gerações futuras» e alegou que o executivo está a «roubar a liberdade de escolha às gerações futuras» com o seu «programa de grandes obras públicas» porque este deixará «uma dívida monstruosa», uma «renda anual de 1500 milhões de euros até 2040, durante 30 anos».

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Gerações futuras estão sequestradas

Na reacção ao discurso do líder parlamentar social-democrata, o ministro dos Assuntos Parlamentares começou por dizer que Paulo Rangel se «enganou», confundindo a sessão solene comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República com «um momento de campanha eleitoral». «O drº Paulo Rangel sequestrou a sessão comemorativa do 25 de Abril para fazer um discurso de pura campanha eleitoral.

O líder parlamentar do PSD tem também um problema de memória, porque quem está pagar os encargos de opções erradas nos últimos anos é o povo português», disse, referindo-se então «a operações de disfarce do défice orçamental da responsabilidade da drª Manuela Ferreira Leite».

Ataques ao Governo no dia da Liberdade

Para Augusto Santos Silva, o discurso do presidente do Grupo Parlamentar do PSD não foi «próprio do Portugal moderno», já que tem em si inerente «a ideia de que não se pode investir porque isso terá custos para as gerações futuras».

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Os recados de Cavaco.

«Se essa ideia fosse levada a sério, significaria que se deixaria às gerações futuras um país atrasado, sem infra-estruturas, sem escolas ou sem centros de saúde. Investimos hoje para benefício das gerações presentes e das gerações futuras», criticou o membro do Governo.

Cavaco Silva não deve ser bengala do Governo

Manuel Alegre também comentou o discurso de Cavaco Silva e defendeu que o PR falou para todos os portugueses e fez um bom exercício democrático, dizendo que Cavaco Silva não deve ser bengala do Governo ou chefe da oposição.

«O papel do Presidente da República não é ser anti-Governo. O Presidente da República não tem que ser a bengala do Governo nem chefe da oposição. O Presidente da República fala para todos os portugueses e falou para todos os portugueses e de acordo com a data», declarou.

Confrontado com a ideia de Cavaco Silva de que os partidos não devem fazer promessas que não podem cumprir, Alegre comentou que esse é um princípio em relação ao qual «toda a gente deve estar de acordo». «É preciso uma política de verdade, uma política de liberdade e uma política de responsabilidade», referiu.

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