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Resolução das dívidas não pode ser "ostracizada" na Europa

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Cabeça de lista do partido Livre/Tempo de Avançar, Rui Tavares, diz que o movimento terá como palavra de ordem "reestruturação"

Rui Tavares considerou depois que em Portugal se identifica muitas vezes uma atitude de "medo em governar à esquerda". Por sua vez, a dirigente do Livre/Tempo de Avançar Ana Drago defendeu que os portugueses estão "fartos" de um Governo que se "ajoelha" em Bruxelas, das "meias palavras" do PS e do sectarismo existente nas forças mais à esquerda. Ana Drago advogou também que o Governo grego do " ", que foi "não desistir nunca", apesar das "humilhações", e que as instituições europeias "deixaram cair a máscara". Antes do comício, o piquenique do Livre/Tempo de Avançar, nas amplas sombras do jardim da Quinta das Conchas, ao Lumiar, dividiu-se em três "mantas políticas", que consistiu em conversas informais entre os candidatos a deputados e as bases do partido.

O cabeça de lista por Lisboa do Livre/Tempo de Avançar, Rui Tavares, anunciou este sábado que o movimento terá como palavra de ordem "reestruturação", defendendo que a resolução das dívidas soberanas não pode ser "ostracizada" na Europa.

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Rui Tavares falava perante cerca de três centenas de apoiantes no encerramento do piquenique/comício do Livre/Tempo de Avançar, no jardim da Quinta das Conchas, em Lisboa.

"Na campanha eleitoral o nosso 'slogan' será reestruturação. A reestruturação das dívidas soberanas não pode ser ostracizada e não pode continuar a ficar à porta do Conselho Europeu. Esta não é a Europa que os europeus querem", declarou.

"Mas o Livre/Tempo de Avançar quer governar à esquerda agora", disse, defendendo, entre outras medidas, a revisão da atual lei das insolvências", a redução das propinas no Ensino Superior, o fim do dualismo "entre ensino para pobres e para ricos" e um Governo "mais ecológico".

Segundo Rui Tavares, o próximo Governo, entre outras missões, "tem de eliminar o pagamento de rendas à EDP, investir nos transportes públicos e combater a precariedade, erradicando os falsos recibos verdes".

"O próximo Governo de esquerda tem de consagrar a adoção por casais homossexuais", disse, recebendo uma prolongada salva de palmas.

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Livre "farto" do Governo e das "meias palavras" do PS

"Estamos fartos de um Governo que sucessivamente se ajoelha perante Bruxelas e que vende tudo do país. Mas também estamos fartos das meias palavras do PS, e do sectarismo das linhas vermelhas de parte da nossa esquerda", declarou a ex-dirigente do Bloco de Esquerda.

Syrizadeu uma grande lição

"Quem ainda acredita numa Europa dos povos, numa Europa solidária, tem de estar preparado para o confronto", advertiu.

As três "mantas políticas" foram subordinadas aos temas da Grécia e atualidade política, programa do partido, organização e ideias para a campanha eleitoral, esta última com as presenças dos dirigentes Rui Tavares, Ana Drago e do ex-secretário de Estado José Reis.

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