Pedro Santana Lopes passeou, esta quarta-feira de manhã, na zona de Campo de Ourique. A seu lado estiveram Ribeiro e Castro e Teresa Caeiro do CDS-PP, antecipando por um dia a participação de Paulo Portas ao lado do dirigente laranja, em Lisboa.
Questionado pelos jornalistas sobre um encontro na Câmara Municipal de Lisboa entre António Costa e o movimento que contesta a expansão do Porto de Lisboa, que tem como rosto mais mediático o comentador Miguel Sousa Tavares, Santana Lopes, classificou a reunião de «jogada pré-eleitoral».
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Pouco preocupado com a possibilidade de um acordo «à última hora e às escondidas» entre António Costa e o movimento, o candidato social-democrata acredita que as pessoas «olham para isso da mesma maneira como o vêem andar a apanhar folhas à pressa ou a fazer obras à pressa. São jogadas pré-eleitorais que não prestigiam ninguém».
Em relação aos termos «de conversa mole» utilizados pelo seu adversário socialista, Santana Lopes compreende que «aquela conversa» não agrade a muitos. No entanto, acusa António Costa de andar «a reboque do seu discurso e das suas iniciativas de campanha».
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«Anda atrás daquilo que eu faço»
«O que eu digo, ele diz que não interessa ou que não faz e depois, no dia seguinte, ligo a televisão ou a rádio e lá anda ele atrás daquilo que eu faço», justificou. «Eu falo dos problemas reais de Lisboa e acho que os lisboetas estão sensibilizados para isso, querem o aeroporto, não querem mais contentores, querem uma cidade limpa, funcional e confortável», concluiu.
Entre queixas e incentivos, o candidato insistiu na necessidade de «estacionamento em altura» na zona de Campo de Ourique, para «não sobrecarregar comerciantes e moradores com a política de estacionamento absurda» que acusou a empresa municipal de estacionamento, a EMEL, de estar a praticar.
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