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Correia de Campos apelou a «gesto de boa vontade»

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Ex-ministro da Saúde dispôs-se a reiniciar negociações com a Câmara de Anadia

O ex-ministro da Saúde, Correia de Campos, dispôs-se a reiniciar negociações com a Câmara de Anadia sobre as urgências no Hospital local, num artigo que escreveu num jornal de Anadia e que apenas foi publicado no dia em que deixou o Governo, noticia a Lusa.

«Para que as negociações se reiniciem, basta que o Município contacte a Administração Regional de Saúde do Centro. Um pequeno gesto de boa vontade terá da Administração do Estado recíproca disponibilidade», escreve o ex-ministro, num artigo publicado esta quarta-feira no semanário «Região Bairradina».

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No texto, Correia de Campos abre a porta ao diálogo com o presidente da Câmara, Litério Marques, mas não deixa de o responsabilizar pelas dificuldades em estabelecer negociações.

«Houve ou não o diálogo suficiente com a Câmara Municipal de Anadia?», interroga Correia de Campos no seu artigo, salientando que «foram múltiplos os contactos ao longo dos meses» e que ele próprio «tentou demover o presidente da Câmara num derradeiro contacto telefónico».

«Tudo em vão», lamenta, recordando que o autarca «logo nas primeiras declarações públicas se negou a esse diálogo e afirmou que o Governo pretendia encerrar o Hospital de Anadia».

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Nas suas «explicações à população», o então ministro da Saúde sublinha que «em Anadia jamais existiu um serviço de urgência», apesar de se confundir consulta nocturna, para casos agudos mas sem gravidade, com urgência, «local onde verdadeiramente se pode manter em vida os utentes, depois de estabilizados, após uma grave ocorrência, acidente, ataque cardíaco (enfarte) ou ataque cerebral (acidente vascular cerebral ou AVC)».

«No caso da bebé recentemente falecida, apesar de parecer estranho que as manobras de reanimação estivessem a ocorrer no parque do Hospital, os meios necessários estavam lá, quer na ambulância SIV de Anadia, que levou apenas nove minutos entre a chamada e a primeira assistência, quer na ambulância com médico, a VMER do Hospital dos Covões, que ali chegou 14 minutos depois», escreve também Correia de Campos.

«Esta rapidez e qualidade de assistência, bem salientada pela família da criança, não estava ao serviço da população, no mês anterior. Aí passaram a ganhar os cidadãos de Anadia. Portanto, a reforma traz vantagens reais», conclui.

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