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PSD quer ADSE para todos

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Correia de Campos recusa proposta apresentada por Zita Seabra

A deputada do PSD Zita Seabra, defendeu esta tarde na Assembleia da República a generalização do modelo do ADSE, mas a proposta não foi bem acolhida pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, que a recusou liminarmente, questionando mesmo se a deputada social-democrata «sabe o que diz».

«Consta que a comissão que fez o relatório que está na gaveta do sr. Ministro propõe a extinção da ADSE. O PSD opor-se-á, se assim for, firmemente a tal propósito e pelo contrário defendemos que o SNS [Serviço Nacional de Saúde] passe a ser gerido da mesma forma e seguindo o caminho de gestão positivo que tem tido esse subsistema», disse Zita Seabra.

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Para a deputada social-democrata, «essa é a única forma de garantir a salvagurda do SNS». «Funciona bem, os utentes não se queixam e, sempre que podem, ficam neste subsistema de saúde. Tem uma gestão transparente, toda a gente pode verificar os seus gastos, os sistemas de convenções com privados, as contas são públicas», acrescentou.

«A senhora deputada sabe o que diz?»

Na resposta, o ministro Correia de Campos recusou de imediato a proposta. «Durante metade do discurso julguei que a senhora deputada Zita Seabra se tinha enganado de bancada, mas na outra metade trouxe-nos pior do que isso, trouxe-nos a proposta de reconversão de uma proposta de ADSE para todos os portugueses. Mas a senhora deputada sabe o que diz?», questionou o ministro.

«Ao contrário do que a senhora deputada disse, a saúde dos portugueses tem melhorado generalizadamente», apontou Correia de Campos, defendendo depois que os cidadãos também beneficiam de «melhor acesso aos cuidados» clínicos, esgrimindo desta forma acusações que foram feitas à sua pasta, nomeadamente à política de encerramento de urgências e de maternidades.

Referindo-se a outras críticas, como o aumento do preço dos fármacos, Correia de Campos revelou ainda que «em Maio passado, os encargos de medicamentos com SNS baixaram 3,5 por cento relativamente ao mês homólogo do ano anterior, com uma redução acumulada de menos de 0,3 por cento».

O ministro sublinhou ainda que a «quota de genéricos no mercado total, atingindo 17,3 por cento, torna mais acessível ao cidadão» os medicamentos.

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