Já fez LIKE no TVI Notícias?

Ferreira Leite exige que Sócrates esclareça escutas

Relacionados

«Aqui chegados, é grave, é muito grave que subsistam dúvidas», disse

A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, exigiu esta quarta-feira que o primeiro-ministro, José Sócrates, esclareça os portugueses sobre o conteúdo das escutas de conversas suas que motivaram certidões judiciais para que não «subsistam dúvidas». Já o Presidente da República recusou-se a comentar o processo Face Oculta, mas admitiu estar preocupado com a Justiça .

«Há um facto iniludível: Existem certidões sobre escutas que envolvem o primeiro-ministro e o que está em comentário na opinião pública e a ganhar consistência é que estas se referem à intromissão do Governo numa área tão sensível como a liberdade de informação na área da comunicação social», referiu Manuela Ferreira Leite, numa declaração política no Parlamento.

PUB

«O mais cómodo é anular escutas»

«Aqui chegados, é grave, é muito grave que subsistam dúvidas. E as dúvidas políticas não se dissipam adiando investigações ou destruindo hipotéticas provas. Isso só resolve o problema jurídico, mas deixa em aberto um enorme problema político. As dúvidas dissipam-se esclarecendo os factos e esse esclarecimento cabe, sem sombra de dúvidas, ao senhor primeiro-ministro», defendeu a presidente do PSD.

«Estou certa de que o senhor primeiro-ministro tem consciência da necessidade de esclarecer o país, em nome da confiança que se exige aos responsáveis políticos. É aquilo que cada um de nós faria neste caso», acrescentou.

A reacção do PS não demorou e Francisco Assis, líder parlamentar o PS, acusou a líder «laranja» de sucumbir «à tentação do justicialismo» numa tentativa de «politização da justiça». Isto «não a dignifica, não a honra e não prestigia este Parlamento», transformando o PSD «num agrupamento populista, irresponsável e profundamente demagógico», disse.

Também Santos Silva foi questionado sobre a alteração penal que «blinda» as escutas a figuras de Estado, mas o ministro da Defesa considerou que alteração foi aprovada na Assembleia da República.

PUB

Relacionados

Últimas