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Guiné-Bissau: intervenção militar foi «revés»

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Presidente do parlamento afirmou que a intervenção ocorreu «quando tudo estava a caminhar para a normalidade»

A intervenção militar do passado dia 1 na Guiné-Bissau constituiu um «revés» nos esforços de estabilização e de relançamento no caminho do desenvolvimento, considerou esta quarta-feira, em Lisboa, o presidente do parlamento guineense.

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«Os acontecimentos constituem de facto um revés nos esforços que estão a ser feitos para estabilizar a Guiné-Bissau e para relançar o país no caminho do desenvolvimento», afirmou Raimundo Pereira.

O presidente da Assembleia Nacional Popular guineense falava à saída de um encontro com o seu homólogo português, Jaime Gama, em trânsito para a Guiné-Bissau, informa a Lusa.

A intervenção militar «teve lugar num dado momento em que ninguém previa, quando tudo estava a caminhar para uma normalidade, para a estabilização do país», acrescentou.

Relativamente ao encontro com Jaime Gama, o presidente do parlamento guineense sustentou que, além de «questões de interesse comum», como os apoios da Assembleia da República portuguesa à instituição congénere da Guiné-Bissau, falaram sobre a intervenção militar.

«São acontecimentos que não deixam de preocupar também a Assembleia portuguesa. Segundo informações que temos, existe uma normalidade e estão a ser feitos esforços para, a pouco e pouco, se estabelecer a ordem constitucional», salientou.

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«Estou optimista e penso que todos os guineenses estão neste momento a conjugar esforços para que o país não deixe perder a oportunidade que tem, mais uma vez, para retomar o seu lugar no concerto das nações», avançou.

Para Raimundo Pereira, a Guiné-Bissau «já perdeu muito tempo».

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«Nós devemos concentrar os nossos esforços na construção do país, na promoção da paz, do diálogo. Defendo que a única via para o desenvolvimento do país é através da democracia, que tem virtualidades próprias para superar todas as crises através do diálogo», concluiu o presidente do parlamento guineense.

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