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Cavaco deseja que não falte «energia» ao Governo

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O Presidente da República, Cavaco Silva, desejou hoje que não falte a «energia» aos membros do Governo, para que tenham a «resistência física e psicológica» para levar pela frente a governação mais escrutinada da democracia portuguesa, noticia a Lusa.

O Chefe de Estado reafirmou a «cooperação activa do Presidente da República na realização dos objectivos do interesse nacional», porque «é fundamental» no «tempo difícil do país» que «exista uma boa cooperação entre os órgãos de soberania».

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«Este ano de 2011 foi um ano difícil, um ano exigente e com certeza que o ano que vem aí não será um ano menos exigente, por isso eu faço votos para que a todos os membros do Governo não falte a energia, a resistência para levar por diante a boa governação que o país precisa. E não apenas resistência física, é preciso também resistência psicológica», afirmou Cavaco Silva.

O Presidente falava perante os membros do Governo, que se deslocaram ao Palácio de Belém para lhe apresentar cumprimentos de boas festas.

Cavaco Silva sublinhou que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, lidera um Governo que é aquele que «talvez no tempo da democracia» mais «está sujeito a escrutínio, escrutínio interno e escrutínio externo».

«Não sei qual terá sido o outro Governo com mais escrutínio do que este que o senhor primeiro-ministro lidera. Por isso, o país precisa que o senhor primeiro-ministro tenha sorte e tenha sucesso, porque se o tiver, com certeza resultam vantagens e benefícios para todo o povo português», declarou.

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Sentido de esperança»

O Chefe de Estado manifestou-se «convencido» que «a maioria dos portugueses olha com sentido de esperança para o Governo, isso também aumenta a responsabilidade do Governo».

O Presidente quis desejar a cada um dos membros do Governo e às suas famílias «um feliz Natal com saúde, mas também com descanso, porque contrariamente aquilo que muitos portugueses pensam, os ministros, secretários de Estado e o primeiro-ministro não são super-homens».

«Às vezes até se espera que os membros do Governo façam tudo e muito rapidamente, e às vezes até se espera que façam milagres. É bom que os portugueses estejam conscientes que os membros do Governo são pessoas, são seres humanos, não são super-homens», considerou.

«Para o ano de 2012 desejo bom trabalho a todos, que esse trabalho lhes traga muitas alegrias, porque se for assim também trará alegrias para o povo português», afirmou.

Quanto a 2011, disse o Presidente, foi um «ano que na história política portuguesa do século XXI vai ter direito certamente a mais do que uma nota de pé de página, certamente mais do que uma meia página, porque foi um ano em que abundaram factos e decisões marcantes», na vida do país, «factos e decisões que alguns consideraram como positivos e outros como negativos, mas de qualquer forma marcantes».

«Um ano que não foi insípido e que para os historiadores não vai passar despercebido, e foi o ano em que este Governo iniciou as suas funções, acaba mesmo de completar os primeiros seis meses de vida», afirmou.

Nestes seis meses de vida, disse o Presidente, «os membros do Governo já tomaram bem consciência de que governar é muito exigente, é muito difícil, é muito responsável».

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