Artigo actualziado às 22:58
Ontem, sexta-feira, Alberto João Jardim defendeu a independência da Madeira, caso o continente não ajude a saldar as contas da região. Mas, este sábado, O Presidente do Governo Regional dá o dito por não dito e afirma que afinal não defende a independência do arquipélago.
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Jardim diz mesmo que as suas palavras no comício da camacha não passaram de um desabafo.
Apelos de Jardim
O presidente do PSD-M, Alberto João Jardim, apelou este sábado à esquerda e à direita «consciente» para que votem no seu partido a 9 de Outubro por ter sido o protagonista da «revolução tranquila» e a «sorte grande» na Madeira, escreve a Lusa.
Alberto João Jardim fez este apelo no jantar-comício que reuniu os militantes e simpatizantes das freguesias de São Gonçalo e de Santa Maria, no concelho do Funchal, e que reuniu mais de um milhar de pessoas.
Depois de enumerar a sua política social, educativa, de saúde e laboral em 33 anos de governo, disse: «Eu apelo ao voto da esquerda no Funchal porque nós é que fizemos a revolução tranquila, eu fiz o que a esquerda queria ter feito (...) fiz uma revolução tranquila sem incidentes», disse.
«Peço à direita consciente que perceba que, com a revolução tranquila que o PSD fez, foi a sorte grande da direita», lembrou aos eleitores que tradicionalmente votam nos centristas.
O líder dos sociais-democratas pediu: «Ajudem-me (...) a 9 de Outubro eu conto convosco para uma vitória esmagadora que será do povo madeirense contra aqueles que nos insultam e que mentem sobre nós». A JSD-M e a «plateia» entoavam: «Nós só queremos Alberto presidente, Alberto presidente, Alberto presidente».
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