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OE2012: Seguro diz que portugueses lhe agradecem

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Secretário-geral do PS desvalorizou a contestação de deputados socialistas

O secretário-geral do PS desvalorizou esta terça-feira a contestação de deputados socialistas às opções da sua liderança, contraponto que recebeu muitos e-mails de cidadãos a agradecerem-lhe por ter pressionado o Governo para suavizar os cortes de subsídios.

Segunda-feira, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2012, vários deputados socialistas enviaram e-mails ao líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, a contestarem a hipótese de se votar a favor da proposta do PSD/CDS para introduzir uma modelação mais suave nos cortes de salários e de pensões dos trabalhadores do sector público e reformados.

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Confrontado pelos jornalistas com este caso de contestação interna entre os deputados socialistas, o secretário-geral do PS desvalorizou e contrapôs: «Recebi muitos e-mails de muitos portugueses a agradecer, mas eles não têm que me agradecer».

«Recebi um [e-mail] de uma pensionista que foi muito comovente, mas esse é o meu dever. O dever de um líder político é trabalhar para que os seus concidadãos possam ter uma vida melhor», respondeu.

António José Seguro afirmou-se satisfeito com a luta política travada pelo PS para pressionar o Governo a recuar na sua proposta inicial de cortes nos subsídios de férias e de Natal.

«Lutei durante um mês para devolver um salário e uma pensão aos funcionários públicos e aos pensionistas, mas infelizmente o Governo não aceitou a proposta do PS. Mas graças a essa luta é possível hoje que milhares de pensionistas e milhares de trabalhadores da função pública recebam mais dinheiro no próximo ano», sustentou o secretário-geral do PS.

Seguro deixou depois mais uma nota de desvalorização de factos relacionados com «os corredores do poder» na Assembleia da República.

«Estou na vida política para melhorar a vida das pessoas. Percebo que algumas perguntas [dos jornalistas] tenham a ver com os corredores do poder, mas eu estou na política e faço política para fazer com que os portugueses passem menos sacrifícios, tenham esperança e uma vida melhor», disse.

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