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PCP: acordo é « golpe contra o regime»

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Jerónimo de Sousa considerou tratar-se de «um acto de ingerência externa», um «acto ilegítimo e anti-democrático

O secretário-geral do PCP considera que o acordo entre a troika e o Governo é uma «afronta à Constituição da República» e sublinha «a particular gravidade de uma intervenção pelo seu significado, conteúdo e comprometimento futuro, constitui um verdadeiro golpe contra o regime democrático, a soberania de decisão do povo português e a independência nacional».

Jerónimo de Sousa considerou tratar-se de «um acto de ingerência externa», um «acto ilegítimo e anti-democrático. E explicou a sua posição com o facto de tratar-se de «uma intervenção ilegítima solicitada por um Governo limitado a meras funções de gestão e com a Assembleia da República dissolvida, que no seu conteúdo afronta a Constituição da República».

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Jerónimo de Sousa vai ainda mais longe ao considerar que este acordo foi conseguido nas «costas dos portugueses quando os portugueses são chamados a decidir sobre o futuro do país no próximo dia 5 de Junho».

O secretário-geral comunista dirigiu-se aos portugueses «apelando ao seu sentido patriótico, ao seu sentido de justiça e à sua determinação» e à mobilização contra o plano de austeridade e as reformas que irão ser aplicadas em Portugal nos próximos anos.

Jerónimo apelou aos portugueses para que «expressem na luta e no voto o seu repúdio a este ataque contra Portugal e os portugueses» e sublinhou que este é «um direito e um dever que em 5 de Junho deve ser transformado em oportunidade de dizer não e contribuir para impedir, pelo voto popular, um pacto de submissão, retrocesso e abdicação que condena o país, os trabalhadores e o povo português».

«O PCP assumirá pelo firme compromisso de inscrever na sua ação política a rejeição deste programa de agressão e de cada uma das suas medidas gravosas», assegurou.

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