Já fez LIKE no TVI Notícias?

PCP destaca «profunda indignação da sociedade»

Relacionados

Jerónimo de Sousa afirmou que a luta é «determinante» para dar a volta à situação

O secretário-geral do PCP afirmou no sábado que os protestos que decorreram em vários pontos do país foram uma «manifestação clara da profunda indignação» da sociedade. Jerónimo de Sousa afirmou que a luta é «determinante» para dar a volta à situação.

«Houve uma manifestação clara da profunda indignação da sociedade portuguesa, de vários setores e camadas sociais, que estão revoltados com esta política e com as medidas anunciadas pela primeiro-ministro e pelo ministro [das Finanças Vítor] Gaspar, na medida que a confirmarem-se significam um novo assalto ao bolso dos portugueses» disse, à margem de uma visita às festas da Moita.

PUB

De acordo com a Lusa, Jerónimo de Sousa referiu que o «escândalo e indignação» são ainda mais acentuados, pois existem «vantagens e privilégios para os grupos económicos, e quem trabalha e vive da reforma sofre mais um golpe brutal».

«Esta é uma contradição que levou a esta grande manifestação e que vai transformar o Terreiro do Paço no terreno do povo no dia 29», defendeu.

O secretário-geral do PCP referiu que «um grito de revolta e de indignação é importante» para demonstrar o estado de espírito do país, garantido que a luta é determinante para inverter a situação.

«Este governo está determinado em levar por diante a sua política e quanto menos tempo tiver, mais vai apressar a ofensiva e todos percebem que o futuro deste governo está altamente condicionado. A luta só por si não é suficiente mas é determinante e estratégica para dar a volta a isto. É preciso que isto acabe o mais depressa possível senão eles dão cabo do país», acusou.

Em relação à convocação do Conselho de Estado pelo Presidente da República, Jerónimo de Sousa disse que Aníbal Cavaco Silva percebeu o estado de espírito de país, mas lembrou que o presidente tem responsabilidade diretas nas medidas aplicadas.

PUB

«Tem estado calado e teve anteriormente responsabilidades diretas nas medidas levadas por diante e, usando os seus direitos, resolveu convocar o conselho para analisar. O mais importante era que se demarcasse desta política, coisa que não tem feito, e que metesse o governo em ordem, coisa em que não acreditamos», afirmou.

Quanto à posição do CDS, que referiu que [o ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do Partido Popular] Paulo Portas discordou das medidas da redução da TSU, Jerónimo de Sousa acusou o partido de querer «sol na eira e chuva no nabal».

«O CDS, numa estratégia habilidosa, quer sol na eira e chuva no nabal. É corresponsável pelas medidas porque integra o Governo e o grande eloquente Paulo Portas, que falava sobre tudo e sobre nada, hoje está mais calado, viaja muito, para esconder que tem selado esta política com o seu acordo», concluiu.

PUB

Relacionados

Últimas