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Voto contra Mandela: Cavaco esteve à altura

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O PSD defendeu esta segunda-feira que o atual Presidente da República teve um comportamento à altura quando Portugal votou contra uma resolução das Nações Unidas sobre Nelson Mandela e a favor de uma outra, em resposta ao PCP.

«O PCP aproveitou uma oportunidade em que não havia contraditório. Era uma declaração apenas e só relativamente a Nelson Mandela. Quisemos deixar clara esta posição. O que está em causa aqui é a posição do país e do Estado português perante a personalidade de Mandela», declarou o deputado social-democrata António Rodrigues, nos Passos Perdidos na Assembleia da República.

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O vice-presidente da bancada laranja respondia às acusações efetuadas pelo deputado comunista António Filipe, sexta-feira, por altura da aprovação de um voto de pesar na Assembleia da República pela morte do estadista sul-africano.

«Nessa altura, houve duas resoluções nas Nações Unidas que foram votadas. Uma delas que apelava à violência armada para alteração do regime político na África do Sul e outra que apelava à resolução pacífica dos conflitos nesse Estado», explicou.

O parlamentar do PSD esclareceu que «o Governo português votou contra a que falava de violência armada, que também incluía a libertação de Mandela, e votou a favor da libertação na situação em que se verificava a libertação pacífica do regime».

«O próprio Mandela reconheceu e esteve com o primeiro-ministro na altura, hoje Presidente da República, e assumiu que Portugal tinha tido um comportamento adequado relativamente ao apoio política à sua luta», disse.

O Parlamento aprovou hoje, por unanimidade, a deslocação do Presidente da República à África do Sul para representar Portugal no funeral de Estado de Madiba, como Mandela é carinhosamente tratado.

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Cavaco Silva já garantira que a posição de Portugal relativamente ao pedido de libertação de Nelson Mandela «foi sempre clara, do princípio ao fim», e que apenas foi recusada a luta armada.

A morte de Nelson Mandela, aos 95 anos, foi anunciada na quinta-feira à noite pelo Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma, motivando de imediato reações de pesar a nível mundial.

Mandela, que esteve preso quase trinta anos, foi o primeiro Presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999.

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