O Parlamento português aprovou esta sexta-feira por unanimidade votos de pesar do PSD/CDS-PP, do PS, do PCP e do BE pela morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Os votos foram todos aprovados por unanimidade pelos deputados, que cumpriram um minuto de silêncio.
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No voto conjunto apresentado, a maioria PSD/CDS-PP refere que Chávez prosseguiu um programa de governação de esquerda, «promovendo o anti-americanismo e o anti-capitalismo e apostando numa política de nacionalizações de setores estratégicos da economia».
«Para muitos portugueses, a Venezuela foi o destino da nossa emigração, aí se estabelecendo uma importante comunidade nacional», destacaram o PSD e o CDS-PP, expressando o desejo de que «continue a gozar do respeito do povo venezuelano e que continue a contribuir também ela para o desenvolvimento do país».
O voto do PCP propôs que a Assembleia da República manifeste confiança «de que o povo venezuelano saberá defender os progressos alcançados nos últimos anos, a soberania e a legalidade constitucional da Venezuela».
O PS referiu que o presidente venezuelano foi «um amigo de Portugal e sempre reconheceu a importância da comunidade portuguesa», tendo «mantido e estimulado fortes ligações, empenhando-se pessoalmente para incrementar as relações bilaterais, designadamente no domínio económico».
O Bloco de Esquerda destacou que Hugo Chávez foi «o elemento central para o aprofundamento das boas relações entre Portugal e a Venezuela ao nível económico» e deixou como legado «ganhos de democracia e o combate às desigualdades sociais».
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