Em comunicado, a associação destaca que este valor é inferior ao da inflação, que se cifrou nos 2,3%. No total, durante o primeiro trimestre, foram concedidos 1.387 milhões de euros, menos 14,9% do que no trimestre anterior.
Segundo o Presidente da ASFAC, António Menezes Rodrigues, «estes valores são muito impactados pela queda acentuada do Crédito Revolving face ao período homólogo de 2006. É o reflexo de um amadurecimento do mercado e também da conjuntura económica que o país atravessa». O crédito revolving caracteriza-se pela existência de planos flexíveis de amortização da dívida, bem como pela existência de um plafond de crédito, que poderá estar ou não, totalmente utilizado (atribuído antes da aquisição do bem ou serviço), de que são exemplos os cartões de crédito e abertura de crédito em conta corrente.
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O total de crédito clássico concedido cifrou-se, neste primeiro trimestre, em 689.080 milhares de euros, estando 91,9% deste valor destinado a particulares (crédito ao consumo) e 8,1% a empresas. Em relação ao último trimestre de 2006, todos os tipos de crédito revelaram descidas dos seus valores concedidos. Comparando estes valores com igual trimestre do ano passado, o crédito ao consumo regista um crescimento de 6%, em linha com a tendência de amadurecimento do mercado. A taxa homóloga de crescimento do crédito a empresas cifra-se em 13,3%, valor que sustenta o crescimento que se tinha vindo a registar ao longo do ano passado.
O crédito a fornecedores (35,6% do total de crédito) registou, também, uma subida de 18,6% face ao trimestre homólogo. No entanto, este crescimento foi em 3,3% inferior ao último trimestre de 2006.
71% do crédito clássico é para comprar meios de transporte
Em relação ao destino dos valores concedidos no crédito clássico, neste trimestre, 71% destinaram-se à aquisição de meios de transporte e 25% a artigos para o lar e crédito pessoal. Os outros tipos de crédito representam 4% do crédito clássico. Apesar de todos os tipos de crédito clássico apresentarem valores inferiores aos do trimestre anterior, face ao período homólogo, com excepção do crédito para a compra de equipamento que apresentou uma descida de 32%, todos os tipos de crédito clássico cresceram. Assim, o crédito para a compra de meios de transporte subiu 2,9%, o crédito pessoal e lar subiu 13,6% e os outros tipos de crédito 35,8%.
Durante o primeiro trimestre de 2007 celebraram-se 139.493 contratos de crédito clássico, sendo 135.633 (97,2%) destes com particulares. Estes valores são os mais baixos verificados desde 2005, tendo-se registado um aumento nos valores médios de cada contrato de crédito clássico. No período em análise, em média, o valor de cada contrato de crédito ao consumo foi de 4.668 euros, enquanto o valor médio dos contratos celebrados com empresas foi de 14.494 euros.
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