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Empresários cristãos dizem que crise surgiu por falta de ética

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E apelam a pagamento de dívidas com pontualidade

A crise financeira mundial ganhou peso por falta de ética. A posição é da Associação Cristã de Empresários que defende que a turbulência actual não teria existido se os responsáveis empresariais tivessem actuado dentro de padrões de ética e de responsabilidade social.

«A lição essencial é esta: a ética teria evitado a crise mundial que hoje vivemos. A Acege sublinha, assim, o papel decisivo dos valores, bem como do contínuo processo de formação ética dos empresários e gestores», diz em comunicado.

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Nesta circunstância, a Acege faz notar que o modelo de economia social de mercado mantém-se válido, não tendo emergido desta crise qualquer modelo alternativo.

«A economia social de mercado e a sua nova dimensão global constituem um bem histórico, com um enorme potencial de progresso e de justiça social», referem.

1.400 milhões saíram da pobreza em 25 anos

A Acege recorda que o sucesso do modelo económico prende-se com dados como o que revela que, nos últimos dez anos, saíram da pobreza 500 milhões de pessoas e, nos últimos 25, um total de 1.400 milhões «saíram da miséria».

A economia social de mercado e a globalização são, por isso, e segundo a mesma entidade, o melhor instrumento no combate à pobreza.

«Corre-se o risco de a crise internacional, a necessidade de intervenção dos Estados no sistema financeiro e o sentimento de insegurança vivido serem utilizados como facilitadores para modelos intervencionistas, agravando o peso do Estado na economia e na sociedade», sublinha a associação.

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Neste sentido, os empresários cristãos defendem que o desígnio de «menos Estado e melhor Estado» continua plenamente actual em Portugal.

Pobreza e desemprego são preocupações

No entender da Acege, a pobreza e o desemprego permanecem como «os dois principais problemas da sociedade portuguesa» e há um risco de se agravarem no próximo ano.

«Todos os empresários e gestores deverão consciencializar a importância do seu papel neste contexto, assumindo-se como verdadeiros líderes sociais, gerando confiança e agindo de forma positiva e solidária, sobretudo em quadros de grande dificuldade», diz.

A Acege apela a todos os empresários e gestores para que as empresas por que são responsáveis paguem pontualmente as suas dívidas, não contribuindo para o agravamento da crise, nem tirando partido dela. Neste ponto, a conduta do Estado é descrita como «inqualificável».

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