O TGV será usado por menos de 5 por cento dos passageiros que utilizem o novo aeroporto de Alcochete, avançou esta terça-feira a Naer, empresa responsável pelo projecto.
A empresa estima que a nova infra-estrutura receba anualmente 19 milhões de passageiros, 185 mil aeronaves e 139 mil toneladas de carga. Prevê ainda um crescimento médio anual do sector aéreo de 3%, nos próximos 40 anos.
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Segundo os estudos da Naer, «70% dos passageiros do novo aeroporto vão utilizar como acessibilidade a rede rodoviária, 30% a ferroviária, dos quais 20% o shuttle que ligará à Gare do Oriente, e 10% a rede convencional», disse o presidente executivo da empresa, Carlos Madeira, em conferência de imprensa.
O mesmo responsável adiantou ainda que o plano director de referência do novo aeroporto de Lisboa, que foi apresentado esta terça-feira [e que revela o planeamento do terminal de passageiros, das áreas comercias e de apoio, os acessos e as redes de serviços e abastecimentos], vai poder ser alterado pelos concorrentes à privatização da ANA - Aeroportos de Portugal e construção da infra-estrutura.
«Este é um plano de referência, mas a iniciativa privada terá oportunidade de ajustá-lo e aperfeiçoá-lo à sua medida», disse Carlos Madeira.
Entre os candidatos à eventual participação na privatização da ANA e na construção do novo aeroporto de Lisboa estão o consórcio de que fazem parte a Brisa e a Mota-Engil e o consórcio que inclui a Teixeira Duarte e a Ferrovial Aeropuertos, da Ferrovial. A espanhola Abertis e a Semapa também já admitiram interesse.
Recorde-se que o novo aeroporto de Lisboa tem abertura prevista para 2017.
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