O secretário-geral do Eixo Atlântico classificou esta sexta-feira a introdução de portagens na A28 como «um ataque frontal» à economia do norte de Portugal e da Galiza e uma «barreira» à filosofia de proximidade entre as duas regiões.
«Havia toda uma forma de vida económica e social que estava planificada à volta de uma ligação rápida sem custos e que, de repente, sem aviso prévio, é completamente alterada, o que certamente obrigará muita gente a repensar muita coisa», disse, à Lusa, Xoan Mao.
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Segundo este dirigente, o Governo português, no processo de introdução de portagens, manifestou «absoluto desprezo» por toda a região constituída pelo Norte de Portugal e Galiza, «ao não facilitar em nada aos galegos a logística para o pagamento».
«É um processo completamente caótico», criticou.
O Eixo Atlântico, uma associação que integra 17 municípios do Norte de Portugal e 17 da Galiza, já tinha solicitado, em Junho, ao ministro das Obras Públicas português que redefinisse o projecto de introdução de portagens na A28 (que liga Porto a Viana do Castelo), alertando que o fim daquela auto-estrada Sem Custos para o Utilizador (SCUT) constituiria «um duro golpe» na economia de Portugal e Espanha.
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