A deslocalização de fábricas de empresas alemãs à procura de maior competitividade custou à primeira economia da zona euro 188.000 postos de trabalho em cinco anos, até 2006, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo departamento de estatísticas germânico, avança a «Lusa».
Catorze por cento das firmas empregando mais de 100 trabalhadores deslocalizaram parte das suas actividades, como linhas de produção, para o estrangeiro, mostram os resultados preliminares de um inquérito junto de 20.000 executivos hoje divulgados pelo Departamento federal de Estatísticas de Wiesbaden.
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Sessenta por cento destas firmas mudaram para outros estados da União Europeia, como a Polónia, e 36 por cento para a China, revela a sondagem.
Na indústria transformadora, cerca de 26% transplantaram unidades de produção para o estrangeiro ao longo deste período, segundo o inquérito.
Cerca de 73% das empresas sondadas citam o aumento da competitividade e 67% custos de trabalho mais baixos como razões desta opção.
O departamento de estatísticas publicará resultados mais pormenorizados deste inquérito em Abril.
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